Como o resgate dos meninos presos na caverna da Tailândia me ensinou sobre montar equipes

Reflexões sobre formação de times na adolescência, meninos tailandeses e liderança.

Como o resgate dos meninos presos na caverna da Tailândia me ensinou sobre montar equipes
Photo by iMike Stettler / Unsplash

Montando equipes

Montar equipes me parecia ser uma tarefa fácil nos tempos do colégio. Afinal, eu escolhia os amigos mais próximos como integrantes do meu grupo de trabalho e, voilà, as questões de conflitos e a divisão das tarefas era mais fácil.

O problema era quando o professor escolhia os integrantes do grupo para separar as “panelas”, e era aí que morava o problema. Ter que me adaptar ao novo grupo, escolher quem ia fazer o que e gerenciar os conflitos sempre eram um desafio. Sem contar quando o seu grupo tinha aquela pessoa que não fazia a sua parte, deixando o trabalho para os demais e aquele sentimento de injustiça, pois no final todos ganhavam a mesma nota.

Já na vida adulta, nas empresas, é mais comum o segundo cenário citado acima, onde os líderes escolhem os integrantes dos times ou pouco se pode determinar quem irá participar do grupo. Fato é que, os critérios de seleção de equipes não são muito claros.

Nesse artigo, quero compartilhar minhas reflexões sobre como montar equipes que o seriado da Netflix, “O resgate na Caverna Tailandesa”, me trouxe.

Reflexão 1: Entendendo o problema

SPOLIER ALERT: Não gostaria de trazer spoilers, mas para benefício das reflexões desse artigo, aviso que contarei algumas partes do seriado, que se baseia no caso real ocorrido na Tailândia em 2018. Prometo ser o menos dedo duro possível.