Como não cair na síndrome do impostor

Insights sobre uma experiência em produto, vindo da área de desenvolvimento

Como não cair na síndrome do impostor
Photo by Tom Sodoge / Unsplash

Independente da sua área de atuação, provavelmente você já se perguntou durante ou após o trabalho, se era aquilo mesmo que você queria para sua vida, se todo seu esforço realizado, todo perrengue que você passou até chegar aqui, valeu ou valeria a pena. E provavelmente isso impactou não apenas o seu  trabalho, mas sua percepção como pessoa.

Vim de computação, fui desenvolvedor Java por alguns anos no início de minha carreira. Durante esse tempo, estava fazendo pós graduação em Gestão Ágil de Projetos e no meio do curso, consegui a vaga para Product Owner. Por mais que tivesse bastante noção teórica (tanto da pós, quanto de estudos prévios), me faltava a prática do dia-a-dia.

Em alguns momentos fiquei sobrecarregado e pensando nas decisões ruins que fiz durante essa primeira experiência. E isso me sabotou bastante por algum tempo.

Entendo que não é um assunto comum, mas entendo também que coisas assim devem ser exploradas para haja percepção "não estamos sozinhos". Por isso, trago algumas observações, insights e lições que consegui tirar de toda essa trajetória, sobre o meu comportamento de evolução na cadeira de gestão de produto

1 - Não se apresse, você não precisa saber de tudo logo de cara

Teoria é bastante importante, pois é nela que você tem a visão mais macro da sua área. É através dela, que você consegue colocar em prática as necessidades das demandas. Mas uma é complementar a outra, pois você pode precisar da teoria para prosseguir com a prática. E muitas vezes você vai usar algum conhecimento teórico para resolver algum problema que possa surgir.

E apenas com prática, teremos esse conjunto completo. Conseguimos isso errando, identificando o erro e melhorando sempre que for preciso. Não precisa ter medo de não acertar logo de primeira, pois isso é fundamental para que possamos crescer. Não tenha medo de não errar, e sim de não saber como contorná-lo.

2 - Seus conhecimentos extras valem. E muito

Como dito antes, vim de computação, meu início de carreira foi como desenvolvedor. Então eu tinha bastante conhecimento do downstream, da parte de arquitetura do sistemas, quais informações irão propagar, como seria a modelagem dos dados, das telas, das APIs, etc.