Limitar o WIP (work in process) é talvez a dica mais simples e subestimada para criar foco na execução, também contribuindo para acelerar o aprendizado.
Estratégias práticas de como criar foco em um sistema de trabalho, que você pode aplicar amanhã (ou mesmo hoje, se ainda der tempo).
Às vezes tratamos como uma questão de priorização problemas de outra natureza, onde é necessário primeiro ter maior transparência e entendimento (i.e., clareza de como um "sistema" de entrega de trabalho deve funcionar).
A ênfase por comunicação em tempo real é, na minha opinião, uma disfunção que emergiu de um dos valores do manifesto ágil, que contribui para a "pandemia" de reuniões que vemos em organizações. Que padrões alternativos podem ajudar a fazer diferente?
A habilidade de storytelling é muito relevante, já que como um ex-chefe costumava falar, todos no mercado somos "vendedores", alguns têm uma outra ocupação também. Mas existe um risco, em sobrevalorizar storytelling por si só. Trago a reflexão no melhor espírito "pensando em voz alta".
O seu cliente não se importa com os frameworks que você sabe utilizar. Mas nem tudo está perdido - existe valor em dominá-los, desde que se mantenha o foco em para quê eles servem, na jornada do aprendizado à maestria.
Foco é um tema universal que amarra algumas coisas fundamentais. E a chave está em ter a perspectiva de diferentes horizontes de tempo, para finalmente conseguir melhor entender, no dia a dia, qual o passo tomar hoje, com maior probabilidade de mover o ponteiro na direção desejada.
Levar uma organização que desenvolve produtos/serviços a outro patamar passa por adotar alguns padrões habilitadores. Primeiro por "a casa em ordem" com fluxo gerenciado e previsível. Depois ter conversas mais significativas sobre o que é prioridade e como avaliar valor (ou gerenciar riscos).
Otimizar uma funcionalidade ou resolver outro problema? E seja qual for a escolha, por onde primordialmente atacar agora? Design, implementação ou entrega do serviço? Como seguir este racional é útil, na prática, ainda que no mundo digital esta divisão não seja tão bem definida.
Estruturar times cross-funcionais em squads não é a bala de prata. E mais ainda, a obsessão por times e responsabilidades individuais é frágil, e há padrões alternativos e mais robustos.
Uma forma de visualizar de um modelo de liderança habilitadora simples com uma metáfora e uma história.
Utilize o pensamento de produto para gerenciar seu produto, mas não se esqueça de que os padrões de entrega com gerenciamento de projeto ainda são úteis no contexto adequado.
Feedback é uma consequência de se criar uma relação em que o líder dá atenção e apoia o liderado num diálogo aberto “infinito”, o que leva a ter conversas (mais) significativas.
Ou como garantir que o rabo (estratégia) não balance o cachorro (execução).
Estariam as empresas de tecnologia caindo numa armadilha dupla de fundamentos básicos?
Como uma heurística simples pode criar o melhor dos dois mundos, engajemento e estabilidade no processo de entrega.