Por que bancos querem ‘ser’ varejo e vender produtos de e-commerce

Em busca de maior recorrência de uso, parceria entre bancos e varejistas miram poder de compra do consumidor

Por que bancos querem ‘ser’ varejo e vender produtos de e-commerce
Photo by Gabriella Clare Marino / Unsplash

Pelo menos desde 2022 a fintech Nubank havia anunciado um produto em seu ecossistema voltado para compras: o Nubank Shopping.

A essência deste produto é permitir gerar cashback com links para diferentes parceiros, que incluem C&A, Amazon, Vivara e muitos outros. A partir dessa experiência, o usuário é redirecionado para a loja do parceiro com uma UTM, ou seja, um código na URL que acompanha a jornada do usuário do início ao fim. Dessa forma, ao concluir a compra, o usuário consegue ativar o seu benefício.

Vale destacar que o Nubank não foi o pioneiro nesse modelo de negócio. Outras fintechs também operam com esse modelo, incluindo os bancos C6, Inter, Santander (com a marca Esfera), entre outros.

Para ampliar esse serviço, em 19 de julho de 2023 foi anunciada uma parceria com a varejista Casas Bahia, com uma proposta diferente. O Nubank Shopping passa a ter uma vitrine própria, com sortimento da varejista parceira. É um formato que encurta bastante a jornada do usuário, que não precisa sair do aplicativo do banco para efetuar sua compra.

Como o banco já possui todo o cadastro financeiro do usuário, a experiência de compra acontece com menor fricção. E, claro, essa parceria pode render muitas vantagens, como crédito adicional, melhores condições de parcelamento, promoções exclusivas em linhas de produto etc.