Executando como estratégia, e evitando a "tragédia do perpendicular"

Ou como garantir que o rabo (estratégia) não balance o cachorro (execução).

Executando como estratégia, 
e evitando a "tragédia do perpendicular"
Photo by fatty corgi / Unsplash

Alguns dizem que “execução é a nova estratégia”!

Esta ideia foi apresentada e discutida em recente (outubro de 2022) episódio do podcast Product Guru’s, e acredito que há ainda bastante o que se pode debater sobre ela. Que fique claro de antemão: eu gosto dela enquanto um modelo (mental), ou até uma espécie de mote que a ideia traz.

É um chamado à ação! Um clamor para que, de certa forma, até se “degourmetize” o que é a estratégia, principalmente quando não acompanhada do poder de execução, de fazer as coisas acontecerem. Que é o que, no fim das contas, paga as contas...

“Todos os modelos são errados, mas alguns são úteis”. – George Box

É neste sentido a validade da ideia de que “execução é a nova estratégia”, podendo servir até como uma espécie de heurística razoavelmente mensurável - ao fazermos reflexões como: estamos dedicando mais esforços na execução do que na (discussão da) estratégia? Como está este balanço hoje, e depois?

É útil... Simples e habilitador.

Agora, eu não acredito que isto fosse menos verdade antes, mesmo se puxarmos várias décadas para trás. Eu acredito que sempre foi o caso, mas em algum momento houve o que às vezes é chamado de “tragédia da perpendicular”, também conhecido na sua definição mais popularesca como:

“O rabo que balança o cachorro”