As organizações frequentemente passam por três fases distintas de aceitação da gestão de produtos: pré-gestão de produtos, introdução da gestão de produtos e expansão da gestão de produtos.
Podemos dizer que uma primeira etapa é quando nenhuma função de gestão de produtos foi criada oficialmente, e nesse momento um dos fundadores ou membro sênior da equipe técnica assume o papel de gestão de produto.
Isso é comum até hoje. Muitos fundadores fazem o papel de tecnologia e produto durante um tempo. Outros dividem esse papel desde o dia 1, onde alguém com visão de negócio e operação direciona decisões que seriam comuns numa área de produtos, enquanto outro cuida da parte totalmente técnica.
O segundo passo é quando há um reconhecimento de que o papel de gestão de produtos poderia ser uma ocupação específica. Um cargo relacionado ao produto é então incluído na equipe, às vezes como parte de alguma área (marketing, operações, estratégia... depende muito da empresa), outras vezes associado à área de tecnologia (mais comum). O importante é que a necessidade é ter alguém que ajude o time a priorizar o que é certo.
O terceiro passo é quando a organização já tem algo construído, as vezes já até no mercado, mas agora precisa partir para a ampliação da área de produto e também a evolução desse produto. Aí aqui muda bastante de empresa para empresa. A empresa pode decidir partir envolvendo uma posição com um papel de alto nível com assento na mesa executiva ou até mesmo tendo uma gerência média reportando para um dos executivos.