O ser humano é otimista. Ou é ingênuo. Ou vive numa ilusão constante dentro da sua bolha. Ou tem fé. Ou quer algo porque quer. Ou tudo isso junto e misturado.
Stakeholder é um ser otimista por natureza. Veja bem, não estou aqui criticando ninguém, só flertando com a realidade mesmo. E, realmente acho, que eles ou elas, fazem o papel pagos para fazerem. É uma pressãozinha que ajuda a manter as coisas andando.
Mas sim, são bastante otimistas em acreditar que tudo pode ser feito em uma semana (ou como diria o diretor da unidade de negócio que trabalho “um sprint e dois copos d'água”, claro, ele sempre está brincando, ou não).
Ou será vontade de fazer acontecer? Ou mesmo impotência em não conseguir fazer as coisas andarem mais rápido? Ou somente não entender tecnologia de maneira profunda o suficiente? Mas também não acho que eles têm que saber! E acho que a gente tem que ter mais empatia.
O problema é, como já dizia algum grande pensador por aí:
Expectativa é a mãe da frustração
Por padrão, os stakeholders criarão suas próprias expectativas. E, se você não gerenciá-las bem, certamente, elas se tornarão frustração por definição (aqui me deem licença poética para usar "por definição" por favor!).
Nesses anos todos vivendo a gestão de produto dia após dia, onde vi os product managers mais perderem créditos sociais com as pessoas a volta deles, foi de fato comunicando tardiamente as coisas ou pior, não comunicando.
Era a expectativa em sua forma mais singela, não sendo gerenciada simplesmente porque algo tão básico como comunicar uma mudança ou um atraso não era feito em tempo hábil. E claro, ali começava a se esvair toda e qualquer confiança que os stakeholders tinham na pessoa que eles entendiam estar ali para de fato lidar com suas expectativas.
Eu sempre repito para as pessoas que estão comigo: