Os riscos de uma metodologia uni duni tê salamê minguê para definir as estratégias do seu produto

Product-Led Growth não é apenas mudar “como” as empresas de SaaS vendem, é como você sobrevive.

Os riscos de uma metodologia uni duni tê salamê minguê para definir as estratégias do seu produto
Photo by Holly Ward / Unsplash

Costumo dizer que um bom livro, podcast, palestra, entre outros, é aquele que te coloca deitado numa posição fetal no ralo mais profundo da sua consciência, ou que te leva a um dia de um furioso questionamento sobre o propósito da vida, do porquê estamos aqui e quais as razões de fazermos o que fazemos. Se o conteúdo que eu consumo não me provoca esse efeito colateral, então eu não aprendi nada relevante e seria melhor assistir Largados e Pelados do Discovery, em um momento de ressaca intelectual.

Pois bem, o livro Product-Led Growth do Wes Bush cumpriu com o seu propósito, a ponto de me levar a escrever uma resenha, coisa que nunca fiz em toda minha vida, pois…

Product-Led Growth não é apenas mudar “como” as empresas de SaaS vendem, é como você sobrevive.

Como um famoso jargão (de um certo presidente) fala “nunca na história desse país”, e não se limitando a ele, foi tão barato construir uma empresa SaaS. O livro aponta que o HackerNoon mostrou ser possível criar um produto SaaS com US$ 0 de investimento inicial (tirando lógico, sua hora de trabalho). No entanto, quando falamos em crescimento a história é outra.

Devido à baixa barreira de entrada, está se tornando mais caro adquirir clientes, em virtude da não escassez de concorrência. Entre outros fatores, se destaca o aumento de custo por mil impressões (CPM) nos canais digitais como Facebook, Twitter, Google e Linkedin, segundo o livro.

Quanto maior a concorrência, maior o poder de escolha do cliente (segundo minha humilde opinião).

Outro ponto que merece destaque é que os compradores agora preferem se autoeducar sobre um produto, não apenas no cenário Business to Consumer, o famoso B2C, mas a Forrester mostra que três a cada quatro compradores Business to Business (B2B) também preferem se autoeducar do que aprender  com um representante de vendas, fortalecendo cada vez mais um ponto que os times de produto, principalmente os profissionais de UX/UI, levantam: a experiência do produto torna-se uma parte essencial do processo de compra. Em resumo:

As startups estão mais caras para crescer