O poder do conhecimento na liderança em design

Quando pensamos sobre a trilha de carreira de gestão em design nos deparamos com uma pergunta muito interessante a qual resolvi usar como base para construir esse texto: é preciso estudar para se tornar líder em design?

O poder do conhecimento na liderança em design
Mulher em uma biblioteca lê livro sentada no chão

Quando pensamos sobre a trilha de carreira de gestão em design nos deparamos com uma pergunta muito interessante a qual resolvi usar como base para construir esse texto: é preciso estudar para se tornar líder em design?

Antes de iniciar é importante conceituar o termo cognição. Com origem na palavra “cognoscere” do latim, que significa conhecer, trata-se da habilidade de processar, assimilando diferentes informações por meio das nossas percepções sejam elas de atenção, memória, raciocínio, linguagem, aprendizagem, entre outros. Apesar desses processos serem comuns para qualquer indivíduo, ele converte essas informações em experiências únicas, às quais chamamos de conhecimento.

Quanto mais tipos de percepções reunimos, mais completo e complexo é o conhecimento que estamos construindo. Por isso, a importância de buscar diferentes fontes, como: troca com outras pessoas, leitura, vídeos, cursos para auxiliar no aprofundamento daquilo que se deseja. Se adquirir qualquer conhecimento é assim, por que aprender a ser líder teria um caminho diferenciado? Por que seria definitivo, sem necessidade de buscar uma pluralidade de meios de informação?

“A dúvida é o princípio da sabedoria”
Aristóteles

Se tornar líder pode chegar para você de duas formas: força de vontade ou oportunidade. Independentemente do caminho, é importante se questionar durante o processo sobre as ideias pré-concebidas que chegam até você. Cito aqui algumas delas:

“Ser líder é ser perfeito.”
“Ser líder é pura experiência. “
“Ser líder é mandar nos seus liderados.”

Premissas como essas, minam e moldam comportamentos altamente tóxicos para você, e para o seu time. Líderes são pessoas, falham e aprendem. Quando você se torna vulnerável e humaniza seu papel, as trocas se tornam mais saudáveis, profundas e duradouras.

Se toda a conexão é fluida e positiva, não deveria existir a ideia: “manda quem pode e obedece quem tem juízo”, mas uma construção e negociação diária que respeite as individualidades seria bem-vinda.

A conduta positiva só é possível quando não nos conformamos, intensificamos a leitura e promovemos o diálogo com outras lideranças. É importante a troca de conteúdos com pessoas que têm outros pontos de vista, pois aprender não precisa significar a necessidade de iniciar da estaca zero. Busque suporte em quem já trilhou o caminho, construa algo melhor e compartilhe com os outros para que também possam se aprimorar ainda mais.

Abaixo deixo 3 reflexões importantes para líderes de design:

1. Teoria e prática