O dia a dia de um PO Técnico. Como consegui adaptar necessidades encontradas ao longo do caminho

Flexibilidade e adaptabilidade são essenciais para evitar desperdícios e atrasos. Como consegui maximizar meu potencial como PO Técnico, melhorar a comunicação, documentação e tornar as entregas mais rápidas.

O dia a dia de um PO Técnico. Como consegui adaptar necessidades encontradas ao longo do caminho
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A mentalidade ágil foi concebida como uma resposta à velocidade das mudanças no mercado em entregar soluções de maneira mais rápida e efetiva. No contexto do trabalho em tecnologia, essa habilidade é ainda mais necessária. Em um mundo que muda rapidamente, a abordagem tradicional de planejamento detalhado, rígido e engessado, muitas vezes não se adequa aos dias de hoje. Pessoas de Produto desempenham um papel crucial na ponte entre os objetivos de negócios e a execução técnica. E a adaptabilidade destas, é algo extremamente importante nos dias atuais, tornando-os fundamentais no sucesso de um negócio. Inclusive, um dos pilares do SCRUM é a adaptabilidade.

Um exemplo a ser analisado é o papel do Product Owner (em tradução livre, “dono do produto”), que tradicionalmente foi associado somente ao entendimento das necessidades do cliente e à definição das funcionalidades do produto, maximizando o valor do mesmo. No entanto, quando o produto em questão é tecnicamente complexo, a introdução de um PO com esse background, pode ser um verdadeiro acerto..

A união entre o negócio e a tecnologia, muitas vezes exige uma maior compreensão dos desafios técnicos, das limitações e das possibilidades do software.

Trago um exemplo que vivo no meu trabalho, sou um PO da squad de Java e ex-desenvolvedor da mesma equipe, que tenho várias iniciativas para gerenciar, ou seja, possuo todo background técnico e sei exatamente como transformar as necessidades do cliente em requisitos técnicos para que os desenvolvedores consigam atuar. Mas, para isso, preciso estar em constante alinhamento com o arquiteto de software e o tech lead. Para que os desenvolvedores entendam os requisitos e executem com precisão as atividades.

Neste sentido, é preciso documentar da melhor forma e de fácil compreensão para todos. Como por exemplo, entendimento da arquitetura do sistema. Não estou falando exclusivamente do fluxo de jornada do usuário da maneira que o cliente quer ver, quais telas ele irá olhar, e quais botões ele precisará clicar para realizar uma determinada ação, mas também do que exatamente ele não consegue enxergar. O fluxo dos componentes (principalmente do backend) que serão desenvolvidos para que a jornada do usuário no produto, seja completa.

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