Esse artigo do Benedict Evans é maravilhoso. Ele aprofunda um pouco em como o problema da Netflix não é mais sobre tecnologia, mas sobre como fazer TV.
Isso é interessante, porque nos desvarios das transformações de modelos de negócio baseados em tecnologia, criamos a mania de nos referir a empresas como "empresas de tecnologia", se esquecendo do segmento de mercado que a empresa atua. Basicamente, aplicamos um modelo de negócio (ainda concentrado no modelo de plataforma com potencialização de flywheels) em diversos mercados, amplificando o impacto por meio do pensamento de produto e tecnologia. Pronto, essa era, até então, a receita para se ter uma empresa inovadora e esquartejadora de empresas tradicionais.
O ponto é que tecnologia não é uma vantagem competitiva, pelo contrário, ela é comodite. Isso quer dizer que mais cedo ou mais tarde os competidores chegarão no mesmo patamar tecnológico que o líder de mercado. Isso também se aplica em processos operacionais.