Quando nascemos como profissionais, somos levados a achar que para crescer na carreira, nós precisamos nos tornar líderes em algum momento das nossas vidas.
Esse pensamento é muito enviesado no ser humano: quanto mais perto do poder de decidir coisas que tenham impacto na cadeia da empresa, quanto mais poder de autoridade temos, mais sucesso alcançamos.
É por isso que boa parte da sociedade, desavisada, procura alcançar altos cargos na diretoria, executivo, C-Level ou qualquer outro título que caiba na descrição de sucesso profissional reconhecida pela bolha em que se convive.
Esse tipo de pensamento nos leva a confundir contextos do cotidiano como achar que gestão e liderança são a mesma coisa. Pelo contrário. Elas são totalmente diferentes, com atuações, comportamentos e escopos bastante diferentes.
- Erro 1: As pessoas confundem os termos "gestão" e "liderança", usando frequentemente de forma intercambiável, indicando uma falta de compreensão em relação à diferença distinta entre esses dois conceitos e os papéis essenciais que cada um desempenha;
- Erro 2: As pessoas frequentemente usam o termo "liderança" para se referir às pessoas que ocupam posições de destaque nas hierarquias organizacionais. Em seguida, chamam aqueles que estão em camadas inferiores da organização de "gestão", enquanto categorizam os demais indivíduos como trabalhadores, especialistas e contribuidores individuais;
- Erro 3: Muitas pessoas costumam associar "liderança" a características de personalidade, geralmente referindo-se a ela como carisma. Como o carisma é uma qualidade rara, essa linha de pensamento leva logicamente à crença de que apenas um número limitado de pessoas pode exercer liderança;