Seu produto não precisa imitar, mas ser reconhecível

Qual o limite entre imitar outros produtos e criar algo novo em busca da melhor experiência do usuário?

Seu produto não precisa imitar, mas ser reconhecível
Photo by Nik / Unsplash

Aplicar boas práticas de design não significa imitar algum produto ou site, mas sim facilitar o entendimento do usuário sobre como o seu produto ou serviço funciona.

O sucesso de um produto digital está íntima à sua capacidade de oferecer uma experiência do usuário satisfatória e intuitiva. Para alcançar esse objetivo, é fundamental que as pessoas responsáveis pela experiência do usuário conheçam e apliquem conceitos como, por exemplo, a Lei de Jakob e o conhecimento de modelos mentais, que ajudam a criar interfaces mais eficientes para todas as pessoas usuárias.

“Três dicas: simplifique, simplifique, simplifique.”
-  Jakob Nielsen -

A Lei de Jakob

A lei de Jakob nos diz que os usuários passam muito mais tempo em outros sites, utilizando outros produtos e serviços do que os nossos. Por isso, eles criam expectativas de que os nossos sites, produtos ou serviços sejam, ao menos, semelhantes aos que eles estão acostumados.

Então, quando nós, designers de experiência do usuário, trabalhamos em um produto, seja digital ou não, devemos pensar: Como a pessoa usuária irá se sentir ao usá-lo?

Para conhecer as pessoas que utilizam nossos produtos ou serviços, as pesquisas são peça-chave. Através delas, nos aproximamos e conseguimos informações valiosas  para o nosso produto ter uma alta chance de sucesso.
No entanto, além disso, temos que pensar que as pessoas usuárias já tem uma maneira de pensar e, principalmente, de navegar na internet.

Quando as pessoas usuárias se sentem familiarizadas com uma interface digital, alcançam seu objetivo sem precisar aprender a mexer no site ou plataforma.

Por exemplo: o site de compras da Americanas se assemelha ao da Amazon, portanto a pessoa usuária que acessar os dois sites, provavelmente, conseguirá concluir a compra nos dois.

Isso quer dizer que devemos nos preocupar em reduzir ou eliminar atritos desnecessários, ou seja, aqueles atritos que não oferecem propósito ao fluxo da pessoa usuária. Quando eliminamos esses atritos, estamos ajudando o usuário a focar no que interessa, ao invés de, primeiro, aprender como o nosso site ou aplicativo funcionam.

Os modelos mentais