O mercado de produtos está vivendo uma bolha? Veja a resposta.

Vamos analisar os principais dados referentes a nossa área de atuação para responder essa pergunta que tempos em tempos aparecem na comunidade.

O mercado de produtos está vivendo uma bolha? Veja a resposta.

Introdução

Se você é da área de Gestão de Produtos digitais ou atua próxima a Product Owners e Product Managers, com certeza já ouviu que estamos vivendo em uma bolha, muito por conta do alto salário pago para Gerentes de Produto.

Só para dar um panorama salarial de 2021, de acordo com a Robert Half, o salário médio de uma Product Manager vai de R$ 8.300,00 à R$ 20.200,00 para empresas de pequeno e médio porte, e R$  10.350,00 à R$ 25.200,00 para empresas de grande porte. Isso significa que, apenas com salários, uma PM no Brasil pode conquistar R$ 302.400,00 por ano.

A diferença entre o salário de uma Gerente de Produto e a média salarial brasileira (R$ 2.510, referente à 01/2022, segundo IBGE) é de 7 vezes mais. Por esse e outros motivos, muitas pessoas acreditam que estamos vivendo uma bolha no mercado de produto. Mas, você sabe o que é uma bolha?

O que é uma bolha?

Primeiro, vale reforçar aqui que não estamos usando o termo "bolha" para simbolizar um alienamento em cima da sociedade, como uma situação de privilégio e anestesia em cima de todos os desafios que enfrentamos quanto sociedade. Sabemos (ou deveríamos saber) da nossa responsabilidade em criarmos uma sociedade melhor, através de nossa tecnologia, produtos e decisões tomadas no dia a dia.

No conceito de bolha financeira, alvo esse artigo, a bolha, como é definida pela Troy Segal na Investopedia, é uma situação em que o preço de algo - uma ação individual, um ativo financeiro ou mesmo um setor, mercado ou classe de ativos inteiro - excede seu valor fundamental por uma grande margem. Segundo Segal, uma característica básica das bolhas financeiras é a suspensão da descrença por parte da maioria dos participantes quando ocorre o aumento especulativo dos preços.

Curiosidade sobre a primeira bolha financeira

Você sabe que as tulipas, sim, aquela flor linda, foram os produtos da minha primeira história que se tem relato de uma bolha financeira?

Isso aconteceu no século XVIII, em Amsterdã, onde as tulipas eram vendidas como símbolo de riqueza e status na época. Por conta do status, em um único mês, o valor de venda da flor chegou a aumentar mais de 20 vezes.

O grande problema é que após o plantio da tulipa, ela precisa de até 12 anos para dar flor, ou seja, os comerciantes para não perderem a venda e o preço, que só aumentava, começaram a vender não mais a tulipa, mas um contrato de venda, que daria direito à troca pela tulipa.

Esse contrato de venda de ativos vinculados à tulipa que passou a ser negociado na Bolsa de Valores de Amsterdã, é conhecido como derivativo financeiro, ou seja, um contrato financeiro entre duas partes, onde o derivativo em si não tem valor nele mesmo, uma vez que o seu preço está associado ao valor base do outro ativo, nesse caso da tulipa.

Ou seja, se você comprasse um contrato de venda de uma tulipa por 50, e ela passasse a valer 100, você teria um papel que poderia ser vendido pelo dobro do valor, fazendo você ter lucrado 50, sem nem ter tido acesso à tulipa em si. Nesse caso, a especulação de valor se torna maior do que o próprio ativo (valor fundamental), gerando uma grande oportunidade para alguns e grande risco para outros.

Voltando à história das tulipas, 6 meses após as vendas com valores crescentes (como mostrado no gráfico abaixo), os compradores decidiram não honrar seus contratos de compra, levando as pessoas venderem desesperadamente os bulbos das tulipas, o que fez o preço da tulipa despencar 100 vezes mais do que o valor definido anteriormente e sendo conhecido como o primeiro grande estouro de uma bolha financeira.

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Essa história, presente no livro Crash: Uma breve história da economia, nos faz pensar sobre a nossa área de produto. Será que estamos com preços inflados, vivendo em uma grande margem excedente do seu valor fundamental? Nossas profissões estão em risco? É isso que vamos analisar agora.

Análise do crescimento de salário de produto

Para nos ajudar nessa análise, decidimos investigar as seguintes fontes de dados disponíveis:

  • Relatórios da Robert Half de 2014 até 2021
  • Relatórios da Brasscom
  • Índice IPCA pelo IBGE
  • Índice da taxa Selic pelo Copom

Ao analisar o primeiro ano de análise (2014), identificamos que a posição Gerente de Produto, não é uma posição orientada a tecnologia, ficando embaixo do chapéu de Marketing e um pouco mais distante do que a PM que conhecemos hoje.

A primeira aparição da Gerente de Produto debaixo de tecnologia aconteceu apenas no relatório de 2016/2017, já igualando, neste segundo ano, o salário pago por grandes empresas para PMs sob o chapéu de marketing. Vale destacar que, em 2016 aconteceu o primeiro grande evento de produto no Brasil e em pleno 2017, o teto de uma pessoa de produto já era de R$ 20.000 reais.

Em 2018, percebemos uma mudança de rótulo da pessoa de produto tech para PO (Product Owner), enquanto ainda era presente a PM debaixo de marketing. O curioso é que em 2018, percebemos uma redução do teto salarial nessas posições de 2017, onde uma PM 2017 saiu da faixa salarial de 8.000 - 20.000 para uma PO 2018 com 10.000 - 18.000.

Para 2020, aconteceram 2 mudanças significativas. A primeira é a mudança da análise da Robert Half, deixando de trabalhar com faixa salarial para posições, trocando por percentis de salário (essa mudança de método atrapalhou a gente fazer as variações de salário ao longo de todo o período de análise). A segunda grande mudança foi a volta da Gerente de Produto (PM) para a área de tecnologia. O salário desse retorno foi bem significativo, pois veio com uma faixa salarial de 12.350 - 25.152, ou seja, a PM já ressurge com um teto salarial R$ 9.432 maior que o teto de uma PO.

Em relação à taxa salarial acumulada, no período analisado de 2014/2021, a Gerente de Produto em empresas pequenas e médias cresceu 35,7%, enquanto em empresas grandes cresceu 31,8%. A taxa salarial média acumulada de uma Gerente de Produto cresceu 33,4% no período analisado.

Veja como aconteceu o crescimento do salário da pessoa de produto na primeira análise feita:

Crescimento de salário em comparação à sociedade

De nada adianta olharmos apenas o crescimento salarial de uma posição, sem a gente olhar isso de forma comparativa com o crescimento do custo de vida dos brasileiros (IPCA), visto que é o retrato oficial da inflação no país.

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é o índice que mede a variação de preços de produtos e serviços da economia brasileira, as oscilações de preços para cima ou para baixo dizem se a inflação está aumentando ou diminuindo no período e impactam o poder de compra das pessoas. É calculado pelo IBGE e definido como o índice oficial para medir a inflação do país.

Também podemos destacar a importância do IPCA para definição da taxa Selic pelo Banco Central, ou seja, para definição dos juros que serão cobrados em empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras no Brasil. Uma inflação muito alta ou muito baixa pode gerar incertezas econômicas, desestimular o investimento e impactar o crescimento econômico do país.

Não conseguimos entender o que uma variação salarial em um período significa só olhando para esse indicador, é preciso entendermos essa oscilação comparada com a inflação. A variação salarial está crescendo acima ou abaixo da inflação?

A variação salarial em parte já ocorre de forma orgânica no mercado com os dissídios salariais, que são mecanismos de correção do salário pela inflação do período, ou seja, se não tivermos esse aumento nosso poder de compra só vai diminuir em um cenário de aumento da inflação anual.

Há outra parcela de variação do salário que acontece por conta da relação da oferta e demanda no mercado, a oferta de profissionais e a demanda de vagas disponíveis.

Ao analisarmos a variação anual do salário de um Gerente de Produto de 2015 à 2019, podemos observar que ela cresce abaixo da taxa de inflação, ou seja, a PM durante 4 anos perdeu poder de compra no Brasil.

Entre 2018 e 2021, o crescimento acumulado dos salários médios de gerente de produtos cresce 26,5%, ou seja, 2,6p.p. acima da inflação, principalmente pelo crescimento dos anos 2020 e 2021, em que, o salário cresceu acima da inflação pela primeira vez.

Ao considerar no mesmo período de tempo, o crescimento salarial e o IPCA, podemos observar que no período analisado de 2015 a 2021, a inflação acumulada cresce acima da taxa de crescimento do salário, porque a inflação é de 50,8% e o crescimento acumulado dos salários de gerente de produto de empresas P/M é 35,7% e G de 31,7%.

Justificando o aumento através de outras lentes

Para entendermos o crescimento salarial de produto, principalmente a partir de 2018, precisamos trazer outras variáveis na mesa, como a já mencionada taxa Selic (gerada pelo IPCA), pandemia, educação formal e até o aumento de vagas abertas na área de tecnologia.

Vale destacar que a taxa Selic baixa favorece maior concessão de empréstimos e aumenta o consumo no setor privado, ou seja, a redução que acontece em 2017 para 2018, levando a taxa de 10% para 6,4% favorece diretamente às empresas de tecnologia pegarem mais empréstimos e terem melhores condições de financiamento, impactando diretamente em seus aumentos em equipamentos e pesquisa e desenvolvimento, impulsionando também suas contratações.

Para ficar mais evidente o tamanho da virada de chave do setor de tecnologia, em 2016 (IPCA em 2015 foi de 10,7%) para 2016 houve uma redução em 13.000 profissionais em softwares e serviços de TI. A partir daí, 2017 (IPCA 2016 de 6,3% e 2017 de 3%) e 2018, juntos, trouxeram um aumento de 31.000 novas pessoas atuando nos setores de TI. Ou seja, até 2020, os maiores tetos do IPCA ainda foram 2015 e 2016, infelizmente em 2021 o IPCA voltou ao patamar de 10,1%, próximo do 10,7% de 2015.

Para incentivar investimentos na economia brasileira, a taxa Selic manteve sua queda constante desde 2016, isso mostra porque mesmo com o aumento da inflação, as empresas não só abriram mais posições de tecnologia, como continuaram aumentando os salários relacionados.

Em 2019, de acordo com a Brasscom, a expectativa era que por meio de políticas públicas de incentivo o Brasil seria capaz de dobrar a receita bruta do setor de software e serviços nos próximos seis anos. Com isso seriam criados 420.000 novos empregos, um crescimento médio de 70.000 novas vagas ao ano até 2024. Porém, só eram formados 43.000 profissionais ao ano, o que mostrava já naquela época um descasamento entre oferta e demanda, a demanda é 1,6x maior do que a oferta. Esse cenário vai ocasionar uma valorização desses profissionais escassos no mercado de trabalho.

A maioria das posições de tecnologia tiveram seus salários aumentados ao longo do período analisado, dos papéis que não estão em seu melhor momento quanto a faixa salarial, podemos destacar PO (Product Owner) e AC (Agile Coach), que já sofreram uma redução salarial de 16,2% e 33,1%, respectivamente, em 2020.

A projeção de demanda por tecnologia feita pela Brasscom é que tenha um crescimento de 797.000 novas vagas de emprego nos próximos 5 anos, um crescimento exponencial com uma média de 159.000 empregos por ano. O grande problema que força o aumento salário como ferramenta de atração e retenção é que a atual oferta de 53.000 pessoas com perfil em tecnologia é insuficiente para atender essa demanda.

A mesma regra de oferta e demanda se aplica a área de produto, uma vez que ela sofre com uma alta demanda e expectativa de senioridade para suportar o crescimento acelerado das empresas. No caso da gestão de produto, ainda existe um agravante pela não educação formal de graduação, diferente de tecnólogos e graduações em TI. Hoje, existem no Brasil menos de 12 escolas de produto atuando com cursos livres e ensino superior, o que aumenta ainda mais o desafio de preenchimento de posições de produto em empresas.

Essa aceleração da demanda por perfis de tecnologia em 2019 e 2020 também se deu por influência do COVID19, que pressionou muitas empresas de diferentes industrias a redirecionarem seus produtos e sistemas, a criarem novas tecnologias para suportar esse novo cenário remoto e digital, e até mesmo a acelerarem a transformação digital para sofrer menos com os efeitos da pandemia.

Crise de 2022 e estouro da bolha

Antes de falar do motivador, que eu não pretendo analisar aqui, por já terem muitos veículos abordando o assunto, como Moneytimes e a Veja, precisamos explicar a mudança forçada de estratégia das empresas, saindo de Cashburn para Runaway.

Grande parte das grandes empresas tech trabalha com fundos de investimento. O objetivo delas é queimar o caixa (cashburn) para crescer o mais rápido até a próxima rodada de investimento. Elas jogam um jogo arriscado, mas que quando acertado, leva a um crescimento e a uma posição no mercado bastante imponente.

Com a escassez dos investimentos no atual cenário, as empresas precisam pegar o valor que ela possui e pretendia gastar em 6 meses, e conseguir sobreviver com essa mesma quantia por 1 ano e meio. Ou seja, ela muda sua estratégia para focar o seu caixa para sobreviver por um período maior (alongamento de runaway).

Novamente voltamos aqui a taxa Selic, pois para conter a inflação, o Banco Central precisou aumentar a taxa Selic, fazendo com que os títulos de renda fixa ficassem bem atrativos, pois livre de riscos, você sai de um retorno de 4% para quase 15% ao ano. Isso faz muito mais sentido para investidores, que arriscam menos seus patrimônios em investimentos de alto risco como startups, para rendas fixas.

Adequação para o runaway

A partir do momento que existe uma mudança de estratégia na empresa focada em alongamento de runaway, ela precisa otimizar seus custos para sobreviver até o cenário aliviar e conseguir uma nova rodada de investimento, sem uma grande desvalorização.

Um dos caminhos mais lógicos para essas empresas é pausar investimentos em iniciativas mais arriscadas, que chamamos em produto de moonshots, h2/h3, entre outras nomenclaturas. Assim sendo, times inteiros que não estão diretamente ligados a "vaca leiteira", acabam sendo demitidos para enxugar a queimação de caixa, e alongar a sobrevivência.

Nessas reduções de pessoas relacionadas a essas apostas mais estratégicas de longo prazo ou de novos possíveis canais de receita, as pessoas mais afetadas acabam sendo comerciais, produto e engenheiras, por estarem diretamente ligadas a esses novos negócios. Esse fenômeno não é a causa, é uma consequência do cenário macroeconômico e das incertezas do período que estamos vivendo, por isso, não podemos olhar apenas esse recorte para considerar se há ou não uma bolha para ser estourada.

Essas demissões aconteceriam mesmo se o salário dessas pessoas estivessem congeladas nos últimos 3 anos, uma vez que o corte não está relacionado ao salário, e sim a interrupção dos times que não estão ligados ao BAU (Business As Usual) para salvamento de caixa.

Futuro da crise para 2023 e 2024

Como efeito do cenário macroeconômico e consequência das demissões, a curto prazo, teremos um salário estagnado ou até com uma leve redução, assim como um freio de posições ocupadas em tecnologia e produto, como um todo. Porém, esse cenário tende a re-aquecer em menos de 2 anos, e se seguir o comportamento da recuperação da depressão de 2008 (que gerou uma queda em 40% de investimentos series A-B-C), tendo sua curva de crescimento ainda mais acentuada do que a tendência antes das demissões.

Um outro grande fator a ser mencionado é que embora em 2021, o IPCA tenha atingido 10,5%, a expectativa do mesmo para 2022 é ficar entre 5%-6%, ou seja, uma redução significativa, que significa uma grande redução na inflação do país. Isso significa que a retomada será ainda mais acelerada e uma vez que os juros do dólar comecem a reduzir, teremos recordes em contratações e uma aceleração um pouco mais tímida no salário de perfis de tecnologia.

Conclusão

Toda vez que alguém mencionar que atuamos em uma bolha, precisaremos entender se estamos falando de um cenário distorcido da sociedade, com privilégios e distante de problemas de outros setores, ou se estamos falando de bolha parecida com a bolha financeira. A primeira opção é visível e precisamos falar muito sobre isso, pois só assim poderemos agir juntas para usar nosso privilégio em função de ajudar outras pessoas, ainda que bolha não seja uma palavra tão boa, por gerar essa confusão com a segunda abordagem. Já a segunda opção, podemos afirmar categoricamente e com dados que não existe uma bolha na área de tecnologia, nem mesmo na área de gestão de produto.

Durante todo o período de análise, o salário acumulado das posições de produto figuram abaixo do IPCA acumulado, ou seja, o salário de uma gestora de produto, por mais que tenha aumentado, ainda está mais de 15% abaixo da inflação. Ou seja, não conseguimos comprovar em nossa análise nenhum indício de salários inflados, nem mesmo uma grande margem excedente do seu valor fundamental, visto que ainda ocorre bem abaixo da inflação acumulada.

Outro fator que comprova a não bolha financeira ao redor de produto, é a descrença vinculada a um aumento especulativo, visto que o próprio participante nesse caso é a empresa contratante, e ela não tem um ganho quando outra empresa adquire esse profissional dela. Ou seja, não só o salário não é um derivativo, visto que é o que garante o trabalho da mesma e não pode ser revendido para outra pessoa, como o preço não é especulativo, uma vez que o salário é diretamente impactado pelo aumento de posições abertas, faturamento das empresas tech e redução da taxa Selic, que está diretamente ligada ao crescimento das empresas.

Como me manter relevante no mercado de produto

O aumento de salários na área de produto traz com ele um misto de sentimentos, euforia e realização por aumentar seu poder de compra e ter a sensação de ascensão financeira, e ao mesmo tempo, insegurança de não conseguir sustentar esse salário e ser prioridade em um possível desligamento, e com isso um grande desafio de recolocação com esse valor.

Para quem está tentando entrar na área, existe um medo de não ser boa o bastante para conseguir essa primeira oportunidade com esse salário, uma vez que se o salário é grande, a exigência também é (não que isso seja verdade).

A dica de ouro para sua relevância: seja entrante ou performante em produto. É praticar gestão de produto o máximo que puder, seja com projetos paralelos, ajudando o restaurante da sua tia ou o salão do seu tio, até mesmo com projetos fictícios, utilizando apostas de produtos famosos para você desenvolver seu trabalho de apostas, documentação, descoberta, métricas, product sense e muito mais.

No meio dessas práticas, você encontrará muitos desafios, e isso será maravilhoso para sua carreira, a partir daí, você talvez precise de cursos e imersões para te ajudar a rapidamente ajustar seu percurso e preencher os buracos de conhecimento que você tem (todos nós temos, tá? :)). Se esse for o seu caso, eu - Bernard De Luna, com a Produtos Incríveis, tenho vários programas incríveis disponíveis para todas as etapas da sua carreira, seja aprender os Fundamentos de Product Management, Product Discovery, Product-Led Growth, Avançado em Product Management, e até duas imersões presenciais que são fora da curva, a Imersão para Líderes de Produto e a Imersão PM Start, exclusiva para quem quer se tornar APM/PM júnior ou quer acelerar seu crescimento nessas posições.

Agradecimento

Esse artigo vem de uma ideia antiga, com uma análise bem grande que só saiu do papel e foi possível por causa da grande ajuda da líder de produto Marina Emmanuele, formada em ciências e humanidades e ciências econômicas, e mestranda em neurociência e cognição pela Universidade Federal do ABC. Obrigado pelo trabalho sensacional e por ajudar a tirar esse artigo do papel, para ajudar tanta gente da nossa comunidade de produto.