O Efeito Waluigi: como a inteligência artificial generativa desafia nossa compreensão da moralidade

O novo conceito traz à tona o lado sombrio da IA generativa e se baseia no personagem da Nintendo. O Efeito Waluigi explicita o poder da tecnologia diante do consumo de informações quando não há condicionamentos morais para a máquina.

O Efeito Waluigi: como a inteligência artificial generativa desafia nossa compreensão da moralidade
Photo by Ryan Quintal / Unsplash

O uso de IA está ganhando território em todo o mundo e no Brasil isso não é diferente: somos o país que mais usa IA na América Latina. Além disso, 56% das pessoas confiam na tecnologia no país, segundo estudo da KPMG.

Diante da popularidade da IA e de seu uso cada vez mais disseminado, é natural que questionamentos surjam e que novas problemáticas sejam colocadas na mesa. Alguns exemplos disso são episódios em que as máquinas se revoltaram contra os humanos, como o emblemático episódio da robô Sofia.

Será que, em um futuro breve, nós, humanos, perderemos totalmente o controle sobre as tecnologias ou o trabalho em conjunto será possível e harmonioso? Conseguiremos, em alguma medida, atribuir valores essenciais para a boa convivência social nos inputs do machine learning?

Essas e outras perguntas trazem à tona uma discussão interessante sobre IA e nossa compreensão sobre a ética, que faz emergir um novo conceito: o Efeito Waluigi.

Para entender o que há de mais importante sobre o assunto e quais as pautas da discussão, acompanhe o artigo.

O que é o Efeito Waluigi?

Carl Jung, psicanalista do século XX, consolidou o conceito de sombra. Trata-se do lado mais obscuro e reprimido do ser humano, que pode vir à tona inesperadamente e de diferentes modos.

Refletindo a ideia para os tempos modernos, surge o Efeito Waluigi, que elucida o lado caótico e livre de parâmetros de ética e moralidade que a inteligência artificial pode ter. O nome do fenômeno faz referência ao alter-ego do personagem Luigi, do universo Mario da Nintendo.