Os melhores programadores com que trabalhei compartilhavam essas características

Algumas características que para mim separam os medianos dos grandes programadores

Os melhores programadores com que trabalhei compartilhavam essas características
Photo by Jefferson Santos / Unsplash

Eu tive o prazer de trabalhar com alguns dos melhores programadores do Brasil nos últimos 20 anos. Hoje alguns deles trabalham nas maiores empresas do país, e outros estão espalhados em outros países (Canadá, EUA, Portugal, Holanda).

O interessante era que embora eles fossem de empresas diferentes, todos compartilhavam características comuns de comportamento. Eu não sei se era efeito da "escola" daquela época (começo dos anos 2000) ou se isso era um padrão de bons programadores. De qualquer forma, me baseio até hoje nesses fundamentos para identificar programadores que realmente podem fazer a diferença para o negócio.

Acho que você já percebeu que eu não estou fazendo diferenciação entre front-end ou back-end, certo? Exatamente por que eu percebi que esses fundamentos se aplicam a bons programadores, ou seja, pessoas que resolvem problemas com código, independente da especialização ou área que atua.

Poliglotas

Era muito comum que cada um deles soubessem mais de uma ou duas linguagens de programação sem contar as "comuns". Eles aprendiam os fundamentos da programação que estão presentes em qualquer uma das linguagens e depois escolhiam quais linguagens mais se adequavam ao problema e boas. Eles nem precisavam aprender a linguagem na íntegra, nem se tornar um especialista naquela linguagem.

Eu gosto de dizer que eles eram poliglotas generalistas: sabiam duas linguagens muito bem, e várias outras linguagens no limite de não serem identificados como "programadores especialistas".

Todos eles tinham uma linguagem que mais gostava de codar. Óbvio que no início das carreiras eles procuravam empresas que usavam as linguagens que eles aprenderam em primeiro lugar. Ou aprendiam a mais popular na época e pronto. Mesmo assim, eles não eram agarrados à uma linguagem apenas, mas sabiam exatamente quais as linguagens eram melhores para determinados problemas.