Se tem uma coisa que sempre aparece quando se fala de gerenciamento de produtos é o conjunto dos quatro riscos de gestão de produtos citados pelo Marty Cagan em seu livro Inspired: risco de valor, risco de usabilidade, risco de execução e risco de viabilidade.
No artigo de hoje quero apresentar uma estrutura para organizar a sua gestão de riscos baseada na ISO 31000.
Mas por que ISO?
Para se aprofundar nisso eu precisaria de outro post, mas basicamente: a maioria dos conceitos e práticas de gestão de produtos, na verdade, são repaginadas de conceitos mais antigos da gestão da qualidade e administração. Se você acha que é novidade essa coisa de ações para mitigar riscos, saiba que tem empresas que já fazem isso muito bem a muitos, muitos anos.
E a ISO 31000 é uma norma internacional que oferece diretrizes para realizar um bom gerenciamento de riscos.
O objetivo central da gestão de riscos é identificar e solucionar ameaças em toda a operação. Com isso, age em prol da segurança do trabalho. Preservando, assim, a vida dos colaboradores. E, ainda, evitando multas e outras punições que podem advir dessa situação.
O que é risco?
Risco é a combinação de uma ameaça e de uma vulnerabilidade, que pode levar a um impacto indesejado. Também podemos interpretar como a possibilidade de algo acontecer. Esse algo pode ser ruim, como uma ameaça, ou pode ser positivo, como uma oportunidade.
Então, riscos são as nossas incertezas, que no ambiente de produtos digitais estão por toda a parte. Lembrando do tio Martinho e seu risco de usabilidade poderíamos ter como exemplo então o risco de em uma tela de cadastro o usuário não entender algum dos campos.
Sei que pode parecer específico demais, mas minha recomendação particular é não trabalhar num nível macro (somente os quatro riscos propostos pelo Cagan) e ser mais específico para que as ações sejam melhores direcionadas. Mas calma que já chegaremos lá! Vamos para o passo a passo: