Go to market é, por si só, um grande objeto de estudo da comunidade de produto. Tem uma complexidade tão grande que papéis como o de Product Marketing Manager foram criados para especialistas no assunto. Eles tem como objetivo colocar um produto no mercado e permitir que alcance todo o potencial desejado. Mas para produtos internos é mais fácil! É só obrigar a todos para que usem o produto, não é? Na verdade, não é tão simples assim.
Praticamente toda a minha carreira tenho dedicado a criação e otimização de produtos internos, seja para atendimento ou para operações, mas sempre com o cliente final sendo um colaborador contratado pela companhia ou um terceirizado, também contratado por ela. Por isso, acabei falhando algumas vezes em lançamentos de produtos ou de features para estes produtos, então separei dois casos de erros que cometi negligenciando um bom go to market para esses produtos internos. Vamos lá!?
Case 1. Falta de acompanhamento da métrica de sucesso
O ano era 2019 e estava em um squad cujo principal objetivo era a terceirização do time de atendimento. A maleabilidade e a escala de terceirizados era melhor, principalmente naquele momento em que a empresa estava com foco para conseguir aumentar sua escalabilidade, dado a pressão externa de investidores para atingir o unit economics positivo.